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sexta-feira, 21 de março de 2014

Biblioteca paraense recebe de volta obra roubada há 6 anos

Conforme foi postado aqui no blog , a obra rara que foi furtada há quase seis anos do Museu Emílio Goeldi, em Belém, foi encontrada.
Segue a reportagem sobre o retorno desta obra ao seu local de origem.

A Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna, do Museu Paraense Emílio Goeldi, recebeu de volta, nesta quarta-feira (19), uma obra que havia sido roubada em 2008. O livro, avaliado em U$ 200 mil, foi encontrado nos Estados Unidos em dezembro do ano passado e devolvido ao acervo da biblioteca paraense pelo delegado da Polícia Federal, Adalton Martins.
De autoria do médico e botânico espanhol Francisco Hernandez, o 'Rerum Medicarum Novae Hispani' foi localizado em uma galeria de Nova York, quando um livreiro o recebeu para fazer uma avaliação. Suspeitando da origem da obra, ele pesquisou nos registros da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e confirmou que ela era roubada. Ele, então, acionou a Interpol, que entrou em contato com a Polícia Federal do Brasil e enviou o livro para Brasília.

As investigações estavam paradas devido a falta de provas, mas, de acordo com o delegado Adalton Martins, há indícios de que uma pessoa tentou vender o título na galeria e a polícia vai recomeçar as investigações.



Segundo o diretor do Museu Goeldi, Nilson Gabas, a devolução da obra pode ser uma pista para a localização das outras roubadas no mesmo período. 'A gente espera, a partir da recuperação dessa obra, conseguir reverter o processo, no sentido de fazer as identificações de quem tentou fazer a avaliação da obra até chegar a quem eventualmente esteve por aqui e subtraiu essa e as demais que continuam desaparecidas', disse.
Na ocasião do roubo, estava em andamento a construção de uma sala-cofre, que ficou pronta cerca de um mês depois. O diretor do Museu conta que, hoje, poucas pessoas têm acesso ao material que está na sala e as visitas precisam ser justificadas, agendadas e monitoradas. Além disso, câmeras vigiam a sala durante 24 horas. Outra medida de segurança, tem sido a digitalização de todos os livros que estão na sala-cofre. Com o processo, fica reduzida a necessidade da pesquisa física, o que faz com que os livros sejam mantidos em segurança.

A obra


De acordo com Nilson Gabas, o livro escrito em 1628, "traz uma descrição da fauna e flora naquele tempo, o século XVI". Trazido à Biblioteca pelo próprio autor por volta de 1903, ele permaneceu no local até 2008, quando foi roubado junto a outras obras. Os títulos roubados no mesmo período ainda não foram encontrados.




Fonte: ORMNews.

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