A
ideia é simples, talvez até antiga, e já é utilizada com sucesso nos outros
mercados da arte (como a música e o cinema): um grupo de colaboradores
contribui com determinadas quantias em dinheiro para um projeto que pode então
ser viabilizado - o que não aconteceria se esse esforço coletivo não existisse.
O mercado editorial brasileiro agora volta os olhos ao crowdfunding: nos
últimos dois meses, duas plataformas dedicadas ao conceito e exclusivas aos
livros passaram a operar no país.
Funciona
assim: a plataforma recebe uma proposta de campanha de um autor, analisa,
aprova e coloca à disposição na web. Os leitores interessados podem então fazer
uma colaboração em dinheiro (por cartão de crédito ou boleto) e, se o projeto
atingir a meta preestabelecida, o dinheiro arrecadado é utilizado para
viabilizar os custos de produção e distribuição do livro.