As universidades brasileiras devem ampliar suas parcerias
internacionais, para atrair mais pesquisadores e conhecimento. A temática foi
debatida por especialistas durante a abertura do Seminário Brasil-Alemanha –
Estratégias de Parcerias para Internacionalização das Universidades, em
Brasília. No evento, o secretário executivo do Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata, analisou a situação, ao mesmo tempo
que elogiou a tradicional cooperação entre os dois países.
"As nossas universidades
são muito boas, mas são muito fechadas nelas mesmas, temos poucos alunos e
professores estrangeiros", afirmou o representante do MCTI, no evento
promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Capes). "A internacionalização das nossas instituições normalmente é
vista numa direção, no sentido de enviar pessoas para o exterior, mas é preciso
atrair mais e mais", comentou.
Um dos desafios para mudar essa
realidade, na avaliação do secretário, é superar a barreira do idioma. "A
língua corrente nas nossas universidades é o português, mas precisamos falar
mais o inglês – que é uma língua universal – e oferecer mais cursos nesta
lingua, a exemplo de várias instituições alemãs que fazem isso", comparou.
Para o presidente da Capes,
Jorge Almeida Guimarães, as instituições de ensino superior brasileiras
precisam realizar parcerias para que se atinja o patamar da
internacionalização. "Um ponto de partida pode ser pela pós-graduação. É
possível identificar programas com padrão próximo ao de instituições
internacionais e fazer com que os acordos se estendam para toda a
universidade", propôs.
"A inovação e o
desenvolvimento tecnológico precisam ser aumentados e incentivados no Brasil,
sobretudo porque grande parte da nossa qualificação científica na área
tecnológica está nas universidades e o que se quer é que elas possam se
relacionar com o setor industrial", destacou o secretário executivo do
MCTI.
Fonte: Agência CTI.
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