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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Universidades brasileiras precisam de mais inserção internacional, avaliou secretário do MCTI


As universidades brasileiras devem ampliar suas parcerias internacionais, para atrair mais pesquisadores e conhecimento. A temática foi debatida por especialistas durante a abertura do Seminário Brasil-Alemanha – Estratégias de Parcerias para Internacionalização das Universidades, em Brasília. No evento, o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata, analisou a situação, ao mesmo tempo que elogiou a tradicional cooperação entre os dois países.

"As nossas universidades são muito boas, mas são muito fechadas nelas mesmas, temos poucos alunos e professores estrangeiros", afirmou o representante do MCTI, no evento promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). "A internacionalização das nossas instituições normalmente é vista numa direção, no sentido de enviar pessoas para o exterior, mas é preciso atrair mais e mais", comentou.

Um dos desafios para mudar essa realidade, na avaliação do secretário, é superar a barreira do idioma. "A língua corrente nas nossas universidades é o português, mas precisamos falar mais o inglês – que é uma língua universal – e oferecer mais cursos nesta lingua, a exemplo de várias instituições alemãs que fazem isso", comparou.

Para o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, as instituições de ensino superior brasileiras precisam realizar parcerias para que se atinja o patamar da internacionalização. "Um ponto de partida pode ser pela pós-graduação. É possível identificar programas com padrão próximo ao de instituições internacionais e fazer com que os acordos se estendam para toda a universidade", propôs.

"A inovação e o desenvolvimento tecnológico precisam ser aumentados e incentivados no Brasil, sobretudo porque grande parte da nossa qualificação científica na área tecnológica está nas universidades e o que se quer é que elas possam se relacionar com o setor industrial", destacou o secretário executivo do MCTI.


Fonte: Agência CTI.


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