Durante a abertura da 30ª Feira do
Livro de Gotemburgo, na Suécia, na última quinta-feira (25/9), o
presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Renato Lessa, representando a
ministra da Cultura, Marta Suplicy, defendeu a internacionalização da
literatura brasileira. Ele ressaltou a importância da cooperação entre países
para além dos setores econômicos, comerciais e de interesse geopolítico.
“Parece-me vital
investir naquilo que poderia ser designado como um padrão de interdependência
imaterial, baseado em programas e ações no campo da cultura, da arte e do
pensamento “, afirmou. O presidente disse ainda que a internacionalização deve
ser entendida de forma dupla: como a divulgação de uma história particular, mas
também como algo a ser acrescentado e compartilhado com toda a humanidade.
Com o objetivo de
incentivar a internacionalização da literatura, o Ministério da Cultura (MinC)
garantiu a participação brasileira em eventos fora do país de grande relevância
na área. Exemplo disso foram as feiras de Frankfurt e Bolonha, que ocorreram em
2013, e o Salão de Paris, previsto para 2015. Outra iniciativa na área é o
programa da FBN de apoio à tradução e publicação de autores brasileiros no
exterior.
A feira do Livro de
Gotemburgo segue até domingo (28/9) e tem o Brasil como país homenageado.
Durante os quatro dias de feira, 14 autores brasileiros farão parte do evento.
Entre eles, Vanessa Barbara, Michel Laub e Daniel Galera, considerados os mais
promissores escritores da literatura brasileira em 2012. Na programação, estão
previstos mais de 400 seminários, 57 deles com participantes de fora da
Escandinávia.
A primeira edição da
feira aconteceu em 1985 e contou com cerca de 5 mil visitantes. Desde então, o
número aumentou e chegou, nos últimos anos, a 100 mil. Aproximadamente 1,4 mil
jornalistas fazem a cobertura. O evento, realizado anualmente, é considerado
importante para o mercado editorial. No ano
passado, a Romênia foi o país homenageado.
Fonte: Valber Lucio.
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