Um estudo desenvolvido por cientistas da computação ligados ao Google propõe uma maneira de classificar os resultados das pesquisas não mais pela popularidade das páginas, mas por sua precisão factual. A pesquisa, segundo o jornal americano "The Washington Post", foi publicada pela gigante das buscas em fevereiro.
Tudo não passa de um estudo teórico e nada tem a ver com o anúncio de uma nova metodologia. Ainda assim, a publicação tende a dar mais forma à possibilidade de uma busca "qualitativa".
Como os próprios pesquisadores definiram, não é muito difícil identificar se uma informação é verdadeira ou falsa. Para avaliar o conteúdo, segundo o estudo, basta comparar o fato a uma referência.
O Google já teria inclusive começado a criar essa lista de referência com o Knowledge Graph (Diagrama de Conhecimento) --que é uma base de conhecimento do sistema de pesquisa da empresa. Ao pesquisar "aniversário de Jennifer Lawence", por exemplo, a busca vai exibir como resultado "15 de agosto de 1990".
Essa 'lista' colhe informações de serviços como Freebase, Wikipedia e Cia World Factbook para criar um banco de dados de pesquisa capaz de extrair automaticamente os resultados. Portanto, segundo o estudo, para verificar se um conteúdo na web é preciso, bastaria que o Google fizesse o cruzamento das informações.
Em um ensaio com uma amostra aleatória de páginas, os pesquisadores descobriram que apenas 20 dos 85 sites 'corretos' para aquela busca eram ranqueados no alto. Com o cruzamento de dados, as informações das buscas ficariam mais confiáveis.
A qualidade das informações tem sido uma preocupação recorrente. Há apenas três semanas, por exemplo, o Google começou a exibir informações de saúde controladas por médicos. Mas ainda não está claro exatamente o que a empresa planeja fazer com esta nova tecnologia.
Fonte: UOL.
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