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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico queima livros e destrói monumentos milenares


Ciência, filosofia, medicina, cartas, jornais, um sem-número de documentos históricos – nada lhes escapa. A pretexto de serem textos ou obras de ‘aparência não-islâmica’, o seu destino tem sido sempre o mesmo, a fogueira ou a detonação. Segundo a Associated Press (AP), só em Janeiro, os membros do Estado Islâmico (EI) queimaram dois mil livros da Biblioteca de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, conhecida pelo rico patrimônio histórico que hospedava.


Outra biblioteca, da Universidade local, relata ainda a AP, não escapou à ação dos militantes extremistas. Centenas de livros queimaram, à vista dos alunos, que foram obrigados a abandonar o local de ensino ‘não consagrado à palavra de Alá’.

De acordo com um professor universitário citado pela agência e não identificado por temer represálias, o EI tem atacado de maneira mais feroz as bibliotecas, que eram profícuas naquela cidade iraquiana. Não escaparam às chamas os arquivos da biblioteca sunita, da Igreja latina (com 265 anos), documentos ainda do tempo do Império Otomano, entre outras relíquias. De resto, logo após as primeiras ofensivas sobre a cidade, o EI explodiu o túmulo do profeta Jonas, situado num sítio arqueológico que remonta ao século VIII a.C.

A piromania contra quaisquer formas de cultura alternativas à visão que o EI faz do Islã já o equipara à fúria iconoclasta dos talibãs no Afeganistão – que em 2001 destruíram os antiquíssimos Budas Gigantes de Bamyian – ou às fogueiras dos livros da cultura ‘degenerada’ levadas a cabo pelos nazistas em 1933.


Fonte: Sol.

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