A
Biblioteca Parque Estadual (BPE), no centro do Rio de Janeiro, foi reaberta ao
público neste sábado (29) trazendo novidades de forte impacto ambiental. Uma
usina de geração de energia fotovoltaica foi instalada no local onde há, ainda,
uma área de aproximadamente 2.000m² de ecotelhado nos prédios principal e
administrativo. As iniciativas que garantem energia limpa foram viabilizadas
através de parceria com a Light, em projetos que integram o Programa Rio
Capital da Energia, vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis).
A
usina fotovoltaica terá cerca de 40 kWp de potência instalada e vai gerar em
torno de 50 MWh por ano, assegurando a economia no consumo de energia. Foram
implantados 162 módulos monocristalinos, apoiados em estrutura fixada na
cobertura, e seis inversores que transformarão a energia para uso no sistema
elétrico. A usina compensará 132,5 toneladas de emissões de gás carbônico
(CO2).
"Adotar
a geração de energia fotovoltaica na Biblioteca Estadual, um local que é fonte
de conhecimento e cultura, é um projeto emblemático do Governo do Estado do
Rio, que reforça a estratégia do Programa Rio Capital da Energia de transformar
o Rio de Janeiro em uma referência mundial na energia do século XXI. Esperamos
que essa biblioteca seja apenas a primeira a ser alimentada com energia solar e
possa servir de exemplos a outras instituições aqui no Rio e em outros
estados", sublinha a coordenadora do Programa, Maria Paula Martins.
Ainda
como parte das iniciativas para reduzir o consumo de energia na biblioteca -
mais conhecida do público como Biblioteca Pública Estadual e que agora é
reaberta com o nome de Biblioteca Parque -, o chão é de madeira certificada e
os vidros das janelas são feitos de materiais que reduzem o calor. Além disso,
a fórmica usada no mobiliário é confeccionada com garrafas PET e toda a água
captada pelo ecotelhado é reusada. A biblioteca também conta com bicicletários.
Todas
essas iniciativas, somadas, são parte do esforço do governo do Estado para que
a BPE seja a primeira biblioteca a alcançar a Certificação LEED (Leadership in
Energy and Environmental Design) Gold na América Latina, dada para edificações
cujo projeto e obra garantem o alto desempenho dos sistemas prediais, no que
diz respeito a ambiente saudável, locais de trabalho produtivos, baixo custo de
manutenção e operação e redução dos impactos ambientais.
Localizada
na Avenida Presidente Vargas, 1261, a biblioteca passou por um extenso trabalho
de ampliação e modernização que levou quatro anos para ser concluído, com
recursos de R$ 71 milhões, aplicados em obras civis, acervos, equipamentos e
instalações. As obras civis foram executadas pela Empresa de Obras Públicas do
Estado do Rio de Janeiro (EMOP), através do consórcio FW Concrejato.
“A
Biblioteca resistiu ao tempo, às mudanças e, muitas vezes, ao descaso,
impondo-se pela força do sonho de inclusão e cidadania que representa”, diz a
Secretária de Estado de Cultura, Adriana Rattes. A BPE, que deverá atender a um
público estimado de 1,5 milhão de pessoas a cada ano, será gerida pela
Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Gestão e passa a ser a matriz
da rede de Bibliotecas Parque que o Governo do Rio de Janeiro está implantando
no Estado, da qual já fazem parte a Biblioteca Parque de Manguinhos, a
Biblioteca Pública de Niterói e a Biblioteca Parque da Rocinha.
Fonte: Governo do Rio de Janeiro.
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