A
gigante Amazon assinou contrato com a maioria das grandes editoras do país e se
prepara para começar a vender livros físicos até maio deste ano.
A
empresa começou a venda de produtos físicos no Brasil de forma experimental somente
em fevereiro, com a venda do e-reader kindle e seus acessórios. A demora ocorreu
devido a dificuldades logísticas e tributárias do Brasil.
Ao
ser questionada, a Amazon afirmou que não comenta rumores, e segundo seu
presidente no Brasil, Alex Szapiro, a empresa só entra em algum mercado quando
se julga apta a “melhorar a experiência do cliente”.
Ao
contrário do que ocorre nos EUA, onde a empresa tem um gigantesco centro de
distribuição, os serviços por aqui serão terceirizados para a transportadora
Directlog e para os Correios.
“A
chegada da Amazon terá um impacto grande no mercado e acredito que eles vão
crescer muito rápido pela qualidade do serviço”, aponta Carlo Carrenho,
consultor editorial e fundador do PublishNews, portal dedicado ao mercado
editorial.
Carrenho
afirma que o maior ganho com a chegada da Amazon é uma nova forma de eficiência
no mercado, em que editoras e distribuidoras serão obrigadas a acelerar seus
processos logísticos.
“Quando
você tenta comprar um livro que não está no estoque das livrarias virtuais, é
comum a entrega levar 15, 20 dias. Isso demonstra a falta de eficiência logística
na cadeia do livro”, diz Carrenho.
“A
amazona vai exigir o cumprimento de prazos e isso pode gerar um efeito positivo
em todo o mercado”. Independente da política de preços, Carrenho acredita que a
qualidade da entrega e a velocidade no atendimento serão fatores importantes
para a Amazon conquistar espaço no Brasil.
Fonte: Folha de S. Paulo.
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